Porque nós adoecemos?
Nosso princípio de vida é saúde e harmonia. Se somos realmente a imagem de Deus precisamos colocar novamente o espírito na equação quando se trata de melhorar nossa saúde física e mental e considerar que a doença é biologicamente inteligente quando ela vem apresentar uma solução no momento de tragédia.
A decodificação biológica da doença é uma abordagem terapêutica fruto das descobertas sobre a origem e o significado da doença. A proposta do médico alemão Dr. Hamer, foi uma quebra de paradigma no olhar para a doença, não como um problema, mas como uma solução, uma resposta adaptativa, advinda da fisiologia do corpo humano e na função de cada um dos órgãos.
Segundo ele, a história da pessoa é transcrita ou expressa na forma de sintoma; codifica-se no fígado, nos rins, nos olhos… Seja a doença genética, física, orgânica, funcional ou comportamental.
Então a pergunta que se deve fazer diante um órgão doente é sobre a função deste órgão. Exemplos
- A doença é na pele. Qual a função da nossa pele? A pele é um órgão de comunicação com o mundo exterior e de proteção contra algum tipo de agressão.
- A doença é no fígado. Qual a sua função? Dentre outras é a de armazenar glicogênio necessário para o organismo. Se sou privado de alimento, ou medo de faltar alimento, meu fígado aumentará para armazenar reservas de glicogênio.
Os órgãos adoecem pela falta, privação, desequilíbrio, desvalorização, excesso, abandono, falta de cuidados, etc. O sintoma não aparece no nosso corpo por si só, algo ou alguém desencadeou um processo em nós, algo ou alguém nos afetou de tal maneira que, se não reagirmos de forma equilibrada, se suprimirmos a resposta, se não tomarmos nenhuma atitude, nenhuma resposta, o corpo reagirá, através dos nossos órgãos.
Podemos reagir fazendo uma cirurgia, tomando um medicamento, ignorando e convivendo com a dor, amputar uma perna, um braço…Mas, a proposta da Decodificação Biológica das Doenças é ouvir a mensagem que a doença traz, pois, a doença é também a solução, é quando ela chega que buscamos ajuda.
Uma mudança de ordem física interna, significa uma resposta a uma mudança de situação externa. Um sintoma é uma solução de adaptação a um evento externo, é uma reação a uma ação que é frequentemente negligenciada.
Quando pego uma insolação é uma reação do organismo, quando vomito é também uma reação. Quando surge um tumor no pulmão, é um excesso.
A pergunta que se deve fazer é: qual a função do pulmão? – receber oxigênio e realizar trocas gasosas. Qual o significado disto? Para que a pessoa produziria um excesso de massa pulmonar? O ambiente que se está tem pouco oxigênio que precisa do pulmão ser maior para receber a dose que precisa para sobreviver? Pergunte à pessoa com o tumor no pulmão se tem medo da morte e peça-a para se lembrar de alguma coisa que aconteceu no passado, algo traumático na infância que a pessoa teve medo da morte e verá que o medo foi enterrado no inconsciente e o corpo, cérebro toma conta do problema para que o resto do corpo continue a viver e a funcionar.
Quando a doença que paralisa é nos órgãos inferiores: nas pernas, pés, tornozelos… estou em um dilema entre tomar uma direção ou outra, vem a doença e me paralisa, é uma solução imobilizadora que nos ajuda a nos livrarmos no problema e do estresse. Uma parte do corpo, as pernas, tomam conta do trauma, do problema para que o resto do corpo continue a funcionar.
A surdez se apresenta diante de situação em que somos insultados, vem para nos proteger.
A doença e o sintoma vêm para nos afastar do estresse causado pelo contato consciente com o externo. Aquilo que não conseguimos superar, conviver, suportar o inconsciente trata de reprimir para que continuemos funcionando e o sintoma vem representar o que está no inconsciente através de um dos órgãos do corpo humano.
A todo tempo estamos em processo neurofisiológicos. O cérebro não pára. Os pensamentos positivos têm um efeito profundo sobre nosso comportamento e sobre nossos genes, mas somente se estiverem em harmonia com nossa programação subconsciente e o mesmo vale para os pensamentos negativos. Quando entendemos como as crenças positivas e negativas controlam nossa vida, podemos modificar esses padrões e passar a ter mais saúde e felicidade.
Uma coisa é dizer que um fator está relacionado a uma doença, outra é dizer que ele é a causa dela, pois isso envolve uma ação direta. Se eu lhe mostrar um molho de chaves e disser que uma delas “controla” meu carro, você vai achar que faz todo sentido, pois sabe que é necessário usar uma chave para dar partida em um automóvel. Mas será que a chave realmente “controla” o carro? Se fosse assim, não se poderia deixar a chave no carro porque ela iria querer passear sozinha com ele quando você não estivesse por perto. A chave está “relacionada” ao controle do carro; a pessoa que a tem nas mãos tem controle sobre ele. Da mesma maneira, determinados genes estão relacionados ao comportamento de um organismo e às suas características. No entanto, permanecem em estado passivo a menos que uma força externa aja sobre eles. Mas que força é essa que pode ativar os genes?
Neste sentido, o Dr. Lipton, autor de “ O mito dos genes” sobre a ciência da epigenética, fala que os genes não têm o controle sobre a nossa vida e sim o ambiente, a maneira que vemos o mundo, nosso comportamento, que além de controlar, influencia nos resultados da vida.
Crenças e percepções podem desempenhar um papel importante na nossa expressão genética.
O autor cita o efeito placebo para mostrar que, ao tomarmos um remédio acreditando que vai aliviar uma dor, a dor vai ser aliviada com mérito do medicamento. Acontece que, se a capsula ingerida estivesse cheia de uma farinha ou outra substancia qualquer, somente o fato de acreditarmos ter tomado um medicamento para aliviar a dor é suficiente para que a dor vá embora.
O contrário desta experiencia também funciona: termos medo de desenvolver o câncer de mama porque a mãe teve, geneticamente esta crença negativa tem o potencial de mudar a sua biologia, podendo a desenvolver o câncer, considerando que o estilo de vida e as emoções têm um papel ainda mais significativo na saúde.
A depressão tem influencia genética, mas é de causa multifatorial, estrutura familiar, fatores ambientais, trabalho e da própria personalidade, eventos traumáticos podem favorecer um quadro depressivo.
Enfim, não é verdade que a genética determina sua vida. O equilíbrio da saúde e o aspecto do corpo são influenciados pela epigenética, o estilo de vida determinam quais genes serão suprimidos, quais permanecerão.
Invista na qualidade alimentar, estilo de vida, evite hábitos equivocados, crenças que limitam a sua forma de atuação e provocam desequilíbrio entre o pensar, sentir e agir. Procure ajuda psicológica para entender, modificar hábitos e comportamentos prejudiciais à saúde.
Do livro Biodécodage – Tratar a origem emocional de todos os sintomas – Chiristian Flèche
Psicóloga Zilene Campos – Atendimento presencial e on-line
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