O papel de cada um no relacionamento

Homem e mulher foram feitos para contrabalançar as fraquezas um do outro e satisfazer as necessidades recíprocas. Cada um vem complementar o outro, mantendo suas diferenças e requerer dele a reciprocidade. Cada um tem um propósito e uma função na relação para que haja equilíbrio entre ambos. No casamento homem e mulher se juntam para formar “uma só carne”, onde eles complementam e suplementam um ao outro.

A relação conjugal é o ambiente propício para crescermos em todos os aspectos e de efetivar mudanças. Seus temperamentos individuais foram destinados a moderar um ao outro, não só nas questões de negócios, mas em quase todos os aspectos da vida.

Não há encontro verdadeiro com o cônjuge se não há encontro com o criador. Na visão psicológica o tripé que sustenta a relação amorosa se faz pela cumplicidade, companheirismo e reciprocidade. Para se amar o outro é preciso conhecer sua própria identidade. “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” João, 8, 32.

“O que você odeia de prende, o que ama te liberta” (Do livro de Garriga, Onde estão as moedas?

O homem tem as funções de prover, limitar, dar o foco e direção para a família. O homem dá valor à mudança, oportunidade, risco, especulação e aventura. Foram destinados a prover fisicamente para suas famílias e protegê-las dos danos e perigos. São funções ligadas à tendência masculina da virilidade. Segundo a psicóloga Lia Luft (2012), com as mudanças e transformações na família contemporânea, o homem perdeu um pouco a autoridade paterna pelas dificuldades na transmissão de valores aos filhos e pela mãe que trabalha fora e outros fatores.

Já a mulher tem a tendência à feminilidade e a função de cuidar, vincular e organizar. Por ser o privilégio e bênção das mulheres conceber filhos, elas se inclinam para a previsibilidade, estabilidade, segurança, cautela e firmeza. A maioria delas dá valor às amizades e à família acima das realizações e oportunidades que o homem vê. O temperamento feminino se presta a nutrir e cuidar, à sensibilidade, ternura e compaixão. Essas são exatamente as necessidades de seus filhos durante seus primeiros anos de crescimento.

O apóstolo Paulo disse: “Se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente” (1Tm 5.8). Criar, cuidar e educar os filhos é uma designação divina.

O homem, às vezes, pode usar todos os recursos financeiros da família impulsivamente num simples jogo de dados. Sua mulher, por outro lado, vê os riscos. Ela é mais cética e cautelosa. Sua relutância se baseia em certa habilidade para perceber o perigo ou os resultados negativos. Ela é especialmente boa para ler o caráter das pessoas. A mulher dirá que há algo em errado com determinada pessoa, algo que ela não gosta e não confia nela. Isto por que sua intuição está quase sempre certa e o homem deve levar em consideração, a perspectiva da esposa, sob pena de estar se privando de informação valiosa.

É preciso que os dois avaliem os pontos de vista diferentes para não perderem oportunidades reais que poderiam ser aproveitadas. Quando esses temperamentos operam na família, eles equilibram e fortalecem os defeitos mútuos. Em resumo, nem a mulher, nem o homem têm o monopólio da verdade.

O casamento é a melhor oportunidade de superação. O casamento é uma decisão. O amor também é uma decisão. Um desafio muito grande é se olhar e perceber o que precisa mudar para se tornar melhor para o cônjuge e consequentemente para você. A aliança que fazemos com o casamento, entre Deus e o casal é a garantia de harmonia conjugal.

Devemos estar atentos às armadilhas do capitalismo, das mudanças culturais e das mudanças comportamentais que nos leva a encarar homem e mulher como iguais. Não são. Somos iguais na humanidade e nas necessidades biológicas, mas nas funções somos diferentes.

Busco trabalhar na terapia que homens e mulheres sejam livres para se desenvolverem, seja na família ou no contexto social. Cada um será convocado a encontrar a si mesma por trás do papel, para que assim apareça a Zilene, em vez de mãe, que eventualmente, também pode ser esposa, avó, costurar, e assim por diante.

A relação de poder entre homem e mulher dentro de casa, o afastamento do casal com a saída de ambos para o trabalho, as saídas para atividades esportivas, para diversão, acabam separando o casal. Se um gosta de futebol o outro deve ir junto para acompanhá-lo. Cada um na internet, na sua leitura, no seu programa de TV favorito, são todas armadilhas que compromete a unidade do matrimônio. Vivemos no individualismo (viver pra mim mesma), no relativismo (tudo depende) nos prazeres fáceis (prazer sexual, social, relacional, etc.), são comportamentos que nos afasta do cônjuge devido à tamanha individualidade.

Precisamos saber quem eu sou para compreender o outro e para expressar a partir do que acredito e não do que o outro quer ouvir. É preciso conhecer as diferenças de cada um para que a convivência seja saudável. Nossa personalidade se diferencia por tipos psicológicos. Entender que sou diferente do outro e ele de mim. Respeitar esta diferença é essencial. Nos sentimos atraídos por algo que não tenho e vejo no outro.

Desta forma, nos casamos com alguém que já teve esta formação da sua família de origem, já tem sua personalidade e jeito de ser construído. Será mesmo que podemos mudá-lo?

Uma pergunta deve ser feita pelos dois: o que é preciso fazer ou ter para vivermos bem?

O que é preciso retirar do meio dos dois para entrar a harmonia?

– Acabar com emoções tóxicas como a ira, ansiedade, tristeza, vergonha, inveja, culpa, hostilidade, nojo…..

– procurar valorizar o lado positivo da vida, focar naquilo que faz bem aos poucos enfraquece o ruim.

– todos os dias tirar 3 minutos cronometrados (sem invadir o tempo do outro) para um falar o que o outro faz para deixá-lo magoado, até que se extravasem e aprendem a atender ao máximo à expectativa do outro.

– Após este exercício, planejar o que podem fazer juntos que é prazeroso para os dois e o que um pode ceder ao outro.

– Individualmente, cada um vai escrever as emoções negativas e refletir sobre elas. De onde vem isto, será que preciso mesmo fazer isto? Será que tenho mesmo que agir desta forma? Será que o que ela(e) fala tem sentido para mim?

_ Se a emoção negativa for a ira, pratique exercício de impacto como a corrida para que libere oxitocina e desligue a amígdala e o hipotálamo.

– Não engula a raiva, a decepção, a angústia. Pegue uma caneta e escreva tudo. Leia várias vezes em voz alta de preferência.

– Praticar o exercício da gratidão

Como agir: Se um desenvolve algum trabalho social, o outro vai valorizar, acompanhar e ajudar o cônjuge, estar com ele é honrar o outro o faz sentir-se importante. Compartilhar tempo juntos – Linguagem do amor: Tempo de Qualidade.

Uma outra cilada do casamento é a falsa expectativa (irreal) que criamos no outro e exigimos mais do que ele pode dar. Idealizamos um marido e sofremos muito e o fazemos sofrer, não o aceitando como o é.

O filho que esperava nascer, não nasceu. Nasceu outro, com identidade diferente da que você projetou. E aí, vai descartá-lo? Vai mudá-lo? Nada disso! Vai entender que não temos o controle sobre o jeito de ser do outro. É claro que como pais, vão orientá-lo, cuidar e ajudá-lo na sua formação, na construção da sua história como um indivíduo diferente.

Tipos psicológicos que motivam as pessoas:

Extrovertido-E (pragmático, rápido, persuasivo, sociável, cooperativo, tolerante, curioso, incansável, independente, decidido, objetivo, eficiente, tradicional, idealista, entusiasmado, prestativo, lógico, crítico, estratégico)

Introvertido-I (Sistemático, realista, organizado, detalhista, tradicional, paciente, idealista, determinado, profundo, lógico, firme, independente, analítico, adaptável, prático, modesto, sensível, espontâneo, discreto, criativo, teórico, reservado, independente)

Sensorial-S (Sistemático, realista, organizado, detalhista, tradicional, paciente, analítico, adaptável, prático, modesto, sensível, espontâneo, pragmático, rápido, persuasivo, sociável, cooperativo, tolerante, decidido, objetivo, eficiente)

Intuitivo-N (idealista, determinado, profundo, lógico, firme, independente, discreto, criativo, adaptável, teórico, reservado, curioso, incansável, analítico, estratégico, entusiasmado, prestativo, crítico)

Pensadores-T (Sistemático, realista, organizado , lógico, firme, independente, analítico, adaptável, prático, teórico, reservado, pragmático, rápido, persuasivo, estratégico, decidido, objetivo, eficiente, crítico)

Sentimentais-F (detalhista, tradicional, paciente, idealista, determinado, profundo, modesto, sensível, espontâneo, discreto, criativo, adaptável, sociável, cooperativo, tolerante, curioso, incansável, independente, entusiasmado, prestativo)

Julgamento- J (Sistemático, realista, organizado, detalhista, tradicional, paciente, idealista, determinado, profundo , lógico, firme, independente, decidido, objetivo, eficiente, cooperativo, sociável, entusiasmado, prestativo, crítico, estratégico)

Percepção- P (analítico, adaptável, prático, modesto, sensível, espontâneo, discreto, criativo, teórico, reservado, independente, pragmático, rápido, persuasivo, sociável, cooperativo, tolerante, curioso, incansável, estratégico).

Os extrovertidos se motivam primeiro com pessoas, onde tenha gente. Ele necessariamente não fala muito. Têm atividades variadas como por exemplo lê vários livros ao mesmo tempo, e não gosta de rotina. Estar em ambiente colorido e movimentado é o ideal para quem é extrovertido, percebe os detalhes e tudo que o energiza.

A mulher extrovertida ao final do dia, mesmo cansada ela quer ir ao shopping, ligar para uma amiga e dizer que se sentiu bem em sair um pouco.

Os introvertidos refletem mais e se sentem bem sozinhos, em ambiente calmo e silencioso. Se energiza ficando assim, quieto, no sofá, sem falar com ninguém. Ele pega o que sua esposa extrovertida captou, reflete, aprofunda e gera ciência. No sexo quer um ambiente sombrio, luz apagada, ao contrário do extrovertido.

Percepção

Os sensoriais (aqui e agora) e os intuitivos interpretam diferentemente e memoriza de forma diferente. O intuitivo não gosta de muito toque, está sempre com a visão de futuro, se inspira e vira noite em uma ideia, muda as receitas e adapta outros ingredientes, substitui e cria, recria. O sensorial segue rigorosamente as ordens, as receitas, repete tal qual recebeu.

Pensadores e sentimentais

Pensador analisa e decide de forma lógica e objetiva.

Sentimental toma decisões baseado nos valores e necessidades humanas. A mulher: meu bem você ainda me ama. Ele – eu casei com você e to aqui né?

Para chegar no companheirismo, na parceria, tem que querer muito e dedicar, ter paciência.

Julgamento e Percepção

Julgamento é sistematizado e controlador da vida dele e dos outros. Tem lista pra tudo, tem roteiro, combina tudo, cumpre horários rigorosamente. O outro é esquecido, relaxado, adaptável, flexível, compreensível.

Ex.: Os dois planejam ir ao supermercado. Ele(J) combina que passará às 19:15 horas e passa pontualmente. Ela(P) nem começou a se arrumar. Ele entra irritado, ela entrega o telefone e fala que está resolvendo um problema dele e vai se arrumar. Termina de se arrumar (veste-se de qualquer jeito) ele ainda está resolvendo o problema. Ele pergunta pela lista e ela responde que não precisa, está tudo na cabeça, ele vai ao lava jato enquanto ela faz as compras e quando chega encontra o carrinho todo desorganizado e as compras pela metade e se irrita novamente. Ela porém está maravilhada com as novidades do supermercado e já planeja um jantar para utilizar as novidades que comprou. O necessário porém, ela ainda nem tinha começado o pegar nas gôndolas. Chega em casa e percebe que esqueceu o pão, o leite, etc., para reforçar a irritação do seu marido.

Tipos psicológicos – descubra qual é o seu

Nós somos um de cada escala destas. Exemplo de uma pessoa ENFP outra ISTJ (controlador, preciso, etc.).

Não é melhor os dois iguais? Os dois iguais irão competir qual é o melhor. Não tem o oposto para admirar. Com o sofrimento e desenvolvem o companheirismo. É preciso aprender o próprio tipo para conviver com o tipo diferente. Assim, um vai complementar o que o outro de tipo diferente. Haverá o encontro com o outro, sabendo quem é o outro, recebendo-o e aceitando-o. Deus fez as diferenças. O sofrimento de sair do próprio lugar e entender e aprender o do outro para sair fortalecido do relacionamento. Porém, tudo tem limite. Ex. A filha que deixa a roupa suja no chão, a mãe não deve lavar porque não é o chão o lugar de colocar roupas sujas. A organização dele é oposta à organização dela. Ela vai deixar o quarto do jeito que ela quer, porém o resto da casa ela vai ter que respeitar e manter em ordem.

Fonte: O Tipo Psicológico e suas Interferências na Relação do Casal – Sem Tabus –29-10-2014 TV Novo Tempo Youtube

Diferenças básicas entre homem e mulher

Homem tem visão espacial e mulher periférica, capacidade de enxergar ao redor com mais facilidade. O homem entra no espaço e foca em um ponto, já a mulher tem uma visão geral, vê detalhes e lida melhor com o emocional. No volante, os acidentes atrás são cometidos pela mulher, já os acidentes de lado são pelos homens.

O homem domina a razão, a mulher a emoção, embora ambos têm os dois.
O homem age e pensa diretamente, a mulher é indireta.
Resolução de problema é com o homem, a mulher faz mediação. O homem não fala de si, dos seus problemas. A mulher se sente curada só de falar com alguém.
O homem faz bem uma coisa de cada vez, a mulher faz diversas coisas ao mesmo tempo. Ex. o som ligado ele não consegue ouvir a mulher falando assuntos do dia-a-dia, a mulher o acha grosso.
A comunicação do homem é reduzida, da mulher é detalhada.
A mulher reclama, o homem é acomodado
Ele é antissocial e ela social, faz amizades rápidas
O homem se satisfaz com pouco, a mulher se preocupa mais com o físico principalmente.
A mulher olha os detalhes, o homem tem a visão completa, o todo.
Para a mulher o sexo é consequência de uma vida de carinho, de amor, para o homem é só o ato sexual.
Doença- a mulher gripada faz de tudo, o homem se prostra em uma cama.
O homem se sente realizado estando bem, no trabalho, mulher quando está bem no relacionamento. O homem quer fazer, a mulher quer sentir. Ex, o homem diz feliz subiu de carreira, a mulher porque vai viajar segunda lua de mel.
A mulher comunica com o olhar, o homem tem que falar. Eles não pegam indiretas. Ela reclama que ele não percebe quando ela corta o cabelo ou outra coisa. Ele não vê os detalhes, vê o todo.
O homem quer ser admirado na sua competência, a mulher no amor. Ele diz estar nervoso porque foi chamado a atenção no trabalho e ele diz estar triste porque ele só pensa no futebol.
Ele gosta de conversar, relacionamento. Ele quer ficar quieto, silêncio.

Padre Christian Shankar (Youtube 07-11-18, 18:58)

As Cinco Linguagens do amor – Garry Chapman

Jesus disse que a fórmula para sabermos se pertencemos a Ele é o amor que dedicamos aos outros.

Cada criança tem um tanque emocional de amor. Se está cheio a criança cresce normal, se estiver vazio ela cresce com lutas e angústias internas. Nós nascemos com a necessidade de sermos amados, assim como a de alimentar, dormir, etc. Na adolescência ela vai procurar encher o tanquinho em outros lugares. Jovens têm um tanque de amor. Casados têm um tanque emocional de amor vazio, o que gera comportamento errado. O que faz uma pessoa se sentir amada não é o mesmo que faz a outra.

Um casal com 30 anos casados, sem problema nenhum financeiro, não brigam, não discutem. O único problema é que há 30 anos não conversam. O homem alega que faz tudo para mostrar a ela que a ama. Prepara o jantar para ela, conserta a torneira, cuida do cachorro, etc. Mas ela reclama que ele faz tudo isto mas ela não se sente amada. Muitos casamentos acabam por que um não releva ao outro como se sente amado.

Este padrão de comportamento destrutivo levou Garry (autor), a desenvolver as Cinco linguagens do amor, para todo tipo de relacionamento. Não conseguiremos alcançar o que querem sem que identifiquem as linguagens do amor.

As linguagens do amor

Palavras de afirmação – I Coríntios 8, 1 diz que o amor nunca morre, o amor constrói e levanta a outra pessoa. Se quer demonstrar amor fale a ela o que gosta nela, seu visual ou caráter que você gosta, citar que gosta de algum traço da sua personalidade, seu humor. Diga o que admira nela. Em Provérbios diz que a vida e a morte está no poder da língua. Pode dar morte ou vida quando falamos.

Dar presente – Atos 20, 35 – É mais abençoador dar do que receber. O dom perfeito é o que veio do céu. Dar presente, em qualquer lugar do mundo mexe com as pessoas. O presente, mesmo simples diz que alguém pensou em você. Isto valoriza a pessoa e ela se sente amada.

Atos de serviço – fazer coisas que mostre à pessoa o seu amor. João 3, 18 – não ame só de palavras mas em atos. Na escola, no trabalho você pode transformar a vida de alguém pelo serviço. Jesus disse “Eu não vim para ser servido mas para servir.” Qual foi a última que fez para ajudar alguém

Tempo de qualidade – dar atenção a alguém. Marcos 3, 14 – Jesus ordenou os doze para que eles tivessem com Ele. Pregou paras as multidões mas escolheu os doze. Marido e mulher, desligar o computador e a TV e conversar olhando no olho um do outro. Com amigos também deve ser assim, dando qualidade valorizando-o. As vezes no supermercado um sorriso já agrada o outro que confia a sua história apenas pela abertura de um sorriso. 20 minutos da vida para doar ao outro não é muito. Os pais devem ir aonde os filhos estão. Pequenos, sentar no chão e conversar com eles. Andando de bicicleta ir com eles, quando mais velhos os filhos vão aprender a conversar com outros. É poderoso dar a alguém tempo de qualidade.

Toque físico – Marcos, 10 – Deixai vir a mim as criancinhas. A elas pertencem o reino de Deus. E Jesus tocou as crianças. Desde que nascemos, somos tocados, cuidados. Toques que demonstram amor, não os abusivos e que prejudicam.

Todos têm uma destas que é primordial mais do que as outras quatro, podendo receber pelas cinco, mas uma é a principal e me faz sentir amado. Uma principal e uma secundária, as outras nem tanto. Quase sempre falamos da forma que gostaríamos que os falassem conosco. Mas se outro tem outra linguagem, eu não vou receber da mesma forma. Você diz que me ama, mas nunca me ajuda? E ele vai dizer que louca, eu sempre digo que a amo? O segredo é aprender a linguagem do amor do outro para não perder a conexão com ela.

*Pensem em um momento que sentiram amados e não sentiram amados na sua vida. Ex. O rapaz nunca sentiu amado pela mãe que nunca o tocou. A linguagem dele era toque físico e a dela era atos de serviço, fazia comida, lavava roupas, etc. Perdemos a linguagem do amor dos filhos e perdemos os próprios filhos.

Não se sentindo amado, vamos para as bebidas, para as drogas e outros vícios. Mas, não se esquecer que Deus ama e Ele fala as cinco linguagens. As pessoas são atraídas a Jesus é que vêm nEle uma das linguagens do amor. Elas podem falar: Eu senti a mão de Deus tocando em mim. Quem tem a linguagem de tempo de qualidade lê a bíblia, vai à igreja, em grupos de oração, fazem visitas, etc.

Quando nos convertemos nos expressamos pra Deus na nossa própria linguagem. Sendo linguagem de serviço vai ser um voluntário servindo às pessoas.

Martin Lutero leu “o justo viverá pela fé, não pelas obras mas pela fé”

De onde temos o desejo de nos tornarmos uma pessoa amorosa. Queremos que as pessoas nos amem. A motivação para o amor vem quando nós entregamos a Jesus Cristo a nossa vida, quando reconhecemos que Ele entregou a sua vida a nós por amor. O amor é o maior poder do universo.

Desafio: abra o seu coração abra o amor de Cristo e se tornará uma pessoa amorosa. Pode receber o amor dos seus pais aprendendo a linguagem do amor deles e comunicando na sua linguagem o amor por eles. Senhor Jesus, ajuda-nos a tomar a decisão que queremos

PAPÉIS E FUNÇÕES NA FAMÍLIA

Função de Pai

Função de Mãe

Função do Casal

Prover

Nutrir, Cuidar

Companheirismo

Organizar

Limite

Vincular

Foco

Afetividade

Sexualidade

FUNÇÃO DE CADA UM NO CASAMENTO

Limite

Cuidado

Vínculos

Prover

Foco

Organizar

papeis do casal -Livro Educando meninos-James Dobson -página 33

Você vive se comparando com os outros?

Você se sente inferior a alguém?

Você não se sente capaz para fazer algo?

Você se odeia às vezes?

Você vive esperando a aprovação dos outros?

Você ás vezes se sente invisível em algum lugar? Onde?

Você não consegue colocar limites nas relações?

Você se acha menos inteligente que as pessoas?

Na infância você sabe se foi deixada com um ou com outro e não foi “criada “por seus pais, juntos?

Tem alguém que quer esquecer e não consegue?

Apego ambivalente – agrada muito e quer fazer conexão com as pessoas, não porque é boazinha, mas porque foi desamparada na infância, foi deixada pelos pais e perdeu a referência de pai.

O que fazer agora é usar da sua experiência e da maturidade e tentar corrigir a interpretação errada que fez do fato de ter sido abandonada ou abusada, pois sua criança interna está sofrendo ainda, com esta lacuna aberta.

“A criança percebe que o adulto está sendo injusto ou abusivo, sente raiva, mas nada pode fazer a não ser se submeter. Tal submissão forçada gera, por sua vez, sentimentos de vergonha, humilhação e inferioridade, que jamais serão esquecidos, apesar de todos os esforços que fizer para negá-los, disfarçá-los e/ou modificá-los.”(SATIR, 2005)

Como identificar um co-dependente:

Compulsão – repete um ato mesmo contra sua vontade como o cuidado do outro. Um fica preso no outro mesmo que culpe o outro por tudo
É afetada pelos traços da sua família de origem
Maturidade, autoestima as vezes é só de fachada. Não cuida de si, não se ama.
Fica dependente da felicidade do outro. Prefere ficar preso numa relação ruim do que sozinho
Responsável pelo outro, busca ajuda para mudar o outro.
Desequilíbrio entre dependência e independência. Relação caótica, medo de perder o outro.
Nega a realidade e reprime a si mesmo, sabe que a pessoa não vai dar certo mas, acredita que vai mudar o outro
Exige muito do outro. Cobra muito do outro
Se preocupa com o que não pode mudar e insiste. Nega a realidade acha que se esforçando vai muda-lo
Sua carência de cuidar do outro aumenta sua carência pois, não cuida de si, não supri suas necessidades afetivas.
Os pais podem sugar amor dos filhos, ao contrário da ordem natural. O filho adquire uma velhice emocional para cuidar dos pais carentes e eles ficam em falta.

SATIR, virginia in ANDOLFI, M.; ÂNGELO, C.; e SACCU, C. O casal em crise. Trad. Silvana Finzi. São Paulo: Summus, 2005.

Fonte: O Tipo Psicológico e suas Interferências na Relação do Casal – Sem Tabus –29-10-2014 TV Novo Tempo Youtube

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